Você já se perguntou de onde vêm as suas ideias? Muitas vezes acreditamos que nossa mente física — o ego, o raciocínio lógico — é a criadora de tudo o que pensamos. Mas, na verdade, ela não é a fonte.

Neste artigo, vamos explorar a diferença entre mente física e mente superior, compreender o papel de cada uma e aprender como abrir espaço para que o fluxo criativo aconteça de forma natural.

 

O que é a mente superior?

A mente superior é o espaço onde as ideias realmente nascem. Ela é a origem, o campo criativo, a consciência mais ampla que contém a visão do todo.

Segundo o ensinamento de Bashar, a mente física não cria nada.

Ela apenas recebe e traduz o que já foi concebido pela mente superior.

Ou seja: toda vez que você tem um insight, uma solução repentina ou uma ideia brilhante, isso não é fruto de esforço mental, mas sim de sintonia com sua instância mais elevada.

 

Mente física: a receptora e tradutora

A mente física não é um inimigo nem algo que deve ser descartado. Pelo contrário: ela é uma ferramenta essencial para viver a experiência presente.

Sua função é organizar, traduzir e dar forma àquilo que já foi recebido.

Ela funciona como uma máscara de mergulho: não define para onde você vai nadar, mas permite que você enxergue com clareza o caminho escolhido.

Quando forçamos a mente física a assumir um papel que não é dela — como prever cada detalhe do futuro ou criar do zero — geramos ansiedade, tensão e bloqueio criativo.

Qual a diferença entre a mente superior e a mente inferior?

Todos já vivemos essa cena: você tenta lembrar o nome de uma pessoa, força a mente, busca alternativas, mas nada vem. Horas depois, distraído em outra atividade, o nome simplesmente aparece.

Ou então, você tem aquela idéia excepcional apenas lavando louças. rsrs

O que parece ser algo que surge do nada... revela um importante segredo como o nosso Eu superior se conecta com a mente física, ou o que muitos também falam, nosso Eu inferior.... eu já não gosto muito de usar esse termo. Mas, acredito que entenderam onde quero chegar.

Isso acontece porque a mente física não gerou a resposta; ela apenas reconheceu algo que já havia sido transmitido pelo nível superior. 

O ego não cria, apenas percebe

Como a mente cria a realidade?

O ego como máscara e não como guia

A mente física é indispensável, mas não deve assumir o volante da vida. Quando damos a ela o controle absoluto, criamos distorções — o que muitos chamam de “ego negativo”.

Você já percebeu como pessoas extremamente controladoras podem se sentir perdidas quando algo sai completamente como elas esperavam?

O sábio aprender a seguir no fluxo, sem gerar conflitos com expectativas. Como diz a música Nossa Relação da Banda Luz da Nova Era:

E o que é a vida senão uma grande jornada? O tão famoso soltar acontece quando você aprender a deixar esse caminho fluir como as águas de um rio.

Então, a clareza surge quando colocamos cada parte em seu devido lugar. Entenda que:

• A mente superior projeta (origem da ideia).
• O cérebro físico traduz (transforma em palavras, imagens, ações).
• A personalidade reconhece (traz para a experiência).

 

O que fazer para abrir a mente?

Abrir a mente é permitir-se perceber além do imediato, ouvir sinais sutis e acolher o desconhecido sem resistência.

É cultivar curiosidade, experimentar novas ideias e estar disposto a desapegar de certezas rígidas. 

Quanto mais você confia no fluxo da vida e na orientação da mente superior, mais fácil se torna reconhecer oportunidades, receber insights e sentir a criatividade fluir de forma natural, leve e espontânea.

Como acessar o poder da mente?

È bem parecido com o que diz Gary Zukav no livro A Morada da Alma, que por sinal eu gosto muito e que indico que leiam.

Neste livro, Zukav nos apresenta os conceitos de ser humano pentassensiorial e Humano Multissensorial. Esse é um assunto bem complexo que daria outra postagem, mas basicamente o primeiro é o ser humano regido somente pelos 5 sentidos tradicionais (visão, audição, olfato, tato, paladar).

Ele vive a vida como se tivesse uma espécie de véu... e nem mesmo é o Véu de Ísis de Helena Blavatsky, mas sim uma pessoa totalmente imersa na ilusão da M4trix.

Já o segundo, seria uma espécie de humano reformado, que está além dos cinco sentidos e entende a vida com consciência, percepção além do físico... seria o novo ser humano que se forma para O Mundo 5D.

Sendo assim, a conexão com a mente superior não acontece pelo esforço, mas pela confiança e entrega ao fluxo. Mas, tudo isso não surge do dia para a noite, o famoso despertar da Consciência é um processo.

Há algumas práticas que eu inclui na minha jornada da expansão da consciência que fortalecem o contato com a sua mente superior.

Você também pode tentar... tudo no seu tempo. Elas são:

Meditação

A meditação não é somente você sentar no topo de uma montanha e silenciar seus pensamentos (se bem que também pode ser). Falo de uma meditação realista, simples e de conexão que possa ser vivenciada pelo humano moderno.

Silenciar a mente física é praticamente impossível, mas você pode sentir os pensamentos sem se apegar. Então, como nuvens que são sopradas no céu, aprenda a identificar os pensamentos que surgem e apenas os deixe ir...

Assim é possível que você desenvolva melhor o seu autoconhecimento, ao desacelerar a mente você pode acessar locais interiores que antes estavam fechados e assim para permitir que insights fluam.

Estar no presente

Se você consegue soltar os pensamentos como disse no tópico acima, você é capaz de viver cada momento sem forçar respostas.

Quando você permanece no tempo presente, você abre mão do passado e do futuro e desapega do excesso mental que não há necessidade de carregar.

Comecei a exercitar esse princípio quando fui iniciada no Reiki. Ao fazer a auto aplicação dos 21 dias, tive a oportunidade de enraizar o Gokai, ou os 5 princípios do Reiki:

1-    "Só por hoje, não me preocupo",

2-    "Só por hoje, não me irrito" (ou "não sinto raiva"),

3-    "Só por hoje, sou grato",

4-    "Só por hoje, trabalho honestamente"

5-    "Só por hoje, sou bondoso" com todos os seres vivos.

Eu entendi que precisava realmente viver esses princípios para sentir com cada vez mais intensidade a energia Reiki se manifestando na minha vida. E assim o fiz.

Sobre o controle do tempo, eu aprendi que não deveria controlar nada... nem mesmo o dito cujo. Kkkk Sendo assim, quando recebi o terceiro símbolo do Reiki, Hon Sha Ze Sho Nen (本者是正念), percebi que deveria realmente viver aquilo e não somente repetir como um mantra.

E foi assim que agora eu tento a todo o momento... Me manter no tempo presente.

Criatividade espontânea

A espontaneidade é algo raro hoje em dia. É muito mais fácil as pessoas copiarem o que já está dando certo do que colocarem no mundo idéias ativas das suas mentes.

Eu falo isso porque no começo da minha jornada, me sentia um pouco perdida sobre o que fazer. Foi assim que a espiritualidade não me disse: Seja apenas você mesmo.

Eu confesso que demorei até consegui isso e ainda estou em um caminho. Porque para ser você mesmo é preciso romper padrões antigos, limpar crenças, como Bashar sempre nos fala e também limpar seu campo emocional.

Então, você pode escrever, desenhar, cantar ou dançar sem julgamento.

Ou começar algo mais profundo através do Método CIMS (Consciência Integrada Multissensorial) que eu Paloma Viricio desenvolvi.

Confiar na intuição

Eu costumo dizer aos meus amigos que Deus fala conosco de muitas formas. E sim... pode ser através de outras pessoas, com uma música ou um livro.

Viver a espiritualidade em essência não é somente ter experiências extra sensoriais.

É aprender a seguir nossa intuição nata.

É aprender a silenciar o barulho externo e ouvir a si mesmo.

Seguir aquele primeiro impulso interno, mesmo que a mente lógica questione.

 

Conclusão... criatividade é sintonia, não esforço

A mente física é apenas a máscara que ajuda a experimentar a vida com clareza.

A verdadeira fonte da inspiração e da criatividade está no eu superior.

Quanto mais aprendemos a confiar nesse fluxo, mais percebemos que a vida não precisa ser um esforço mental constante, mas um movimento natural de expansão.

E você, já teve momentos em que uma solução ou ideia surgiu “do nada”?

Conte nos comentários! Vamos ampliar juntos essa consciência.