Entrevista com o escritor J.R.Viviani

by - janeiro 28, 2012

Olá meus leitores! Estou trazendo para vocês entrevista com o escritor J.R.Viviani, parceiro do Jornalismo na Alma. Ele é autor do livro Uma página virada e muitas outras obras maravilhosas! Gostei muito mesmo das respostas dele porque além de experiência como escritor, nos regalou com um show de inteligência e simpatia. Apenas de ouvir falar dos personagens é possível criar uma curiosa e agradável vontade de conhecê-los ainda mais. Tenho certeza que vão adorar a grande contribuição cultural que representa essa entrevista.

Jornalismo na Alma-Como surgiu o desejo de lançar um livro?
J.R.Viviani-Diria que não foi propriamente desejo de lançar um livro e sim o de escrever, e lhe adianto que não sei muito bem como nasceu esse desejo em mim. Comecei escrever, sem muito propósito e nenhuma pretensão – como se fosse um teste comigo mesmo – meu primeiro livro e, daí pra frente, a empolgação e a imaginação me empurraram e não parei mais... Procurando e querendo, é claro, levar alguma mensagem boa ou, pelo menos, agradar às pessoas.    

Jornalismo na Alma-Como você configurou os personagens do livro Uma Página Virada?
J.R.Viviani-Essa, minha cara, é uma pergunta super interessante e que me empolga. É um tanto longa para explicar, mas, não abusando da bondade dos leitores e nem da tua paciência, vamos lá...
Os personagens desse livro foram criados por imaginação, sem nenhuma ligação com a realidade, somente para dar corpo e sentido à narração, entretanto, o protagonista, – Francesco, foi uma pessoa que conheci na minha infância, – aí com meus nove dez, que carinhosamente era chamado por Ciccillo. Na época, menino que eu era, ficava ouvindo, entretido, a conversa dos mais velhos, e nessas conversas ouvia coisas que não entendia quando Francesco falava exaltado para os demais:
—“Oh..., se não gostam do Brasil, o que estão fazendo aqui?... Se gostam tanto da Itália, por que não voltam pra lá? Vão embora daqui, que é melhor!” – falava e todos em voltam riam por vê-lo falar tão bravo. E quando algum abria a boca era para provocá-lo:
— “E você?... Você é italiano!... Por que fica aqui?” – e Francesco respondia mais bravo ainda:
— ”Que italiano, coisa nenhuma! Eu sou brasileiro!”.
Normalmente as conversa entre eles era em italiano, e todos riam com um que falava:
— “Brasileiro..., onde já viu dizer que é brasileiro falando em italiano?”
Na época, eu achava engraçada a forma curiosa de se tratarem, só depois, muito depois, é que fui entender a razão daquelas discussões, por saber, principalmente, com que idade Francesco imigrou e da sua predileção pelo Brasil. Com isso, e me interessando, – como descende de italianos que sou – pelo que passaram os imigrantes na época e imaginando o que podia um jovem como ele sentir ao deixar sua terra, resolvi escrever essa história. Que na realidade retrata, através de Francesco, as dificuldades que muitos imigrantes viveram por aqui...                          

Jornalismo na Alma-Como surgiu a escolha do nome do livro?
J.R.Viviani-Através da impressão que eu tinha ao ouvir aquele homem falar com tanta convicção; transparecia que pra ele a Itália não representava mais nada, não era mais nada na vida dele, – era coisa do passado, como se fosse uma página do livro da sua vida e que ele simplesmente virou; daí o título: “Uma página virada...”

Jornalismo na Alma-Sei que você é autor de várias outras obras, qual foi a mais difícil de ser escrita?
J.R.Viviani-Diria que foi exatamente “Uma página virada”, pois nela não usei somente imaginação nas narrativas, já que essa história se desenrola dos finais do século 19 até meados do século 20, e nesse período o mundo foi afetado por profundas mudanças políticas e por conflitos que influenciaram na vida de todos, e na de Francesco não foi exceção. Iniciando com a Primeira Grande Guerra, passando pela ascensão do comunismo, do surgimento de movimentos radicais; do fortalecimento e da criação de ideologias autoritárias com implantação de regimes ditatoriais; das diversas revoluções que ocorreram no Brasil principalmente em São Paulo, somadas às greves operárias; do advento da Segunda Grande Guerra, e por aí afora. E para descrever isso, além da cronologia, foi preciso caracterizar o que isso tudo influi, de forma direita ou indireta, na vida de Francesco.      
  

Jornalismo na Alma-Dentre todas as obras que escreveu, existe alguma que é o seu xodó? Se sim, qual? Por quê?
J.R.Viviani-Se alguma é meu xodó?... Não querendo transparecer ser convencido, lhe digo que todas são, – gosto de todas, pois são como filhinhas minha. Mas não nego que, entre elas, há uma com a qual eu me identifico bastante, e confesso que tenho até inveja do personagem que eu criei. Não por ser sozinho é claro, mas por viver num lugar maravilhoso e ter uma vida descompromissada, sem atribulações, rodeado de gente humilde, simpática e sincera, e tendo Lady – a cachorrinha – como sua inseparável companheira. Refiro-me ao “Adeus solidão”. Quando você ler acho que entenderá melhor o porquê da predileção.   




Jornalismo na Alma-Sobre qual tema escreveria outro livro?
J.R.Viviani-Já estou escrevendo, minha cara! E o tema nasceu lendo uma notícia que eu desconhecia, quer dizer, sabia, mas não com a clareza de hoje, ou seja, a influência da lei que proibiu o jogo no Brasil, determinando o fechamento dos inúmeros cassinos que criavam, de forma direta e indireta, milhares de empregos e oportunidades. Então, imaginando o que as pessoas passaram na época, me veio a ideia de escrever esse novo livro que intitulei: “Na toca da onça”. Título engraçado e curioso, eu sei, mas que tem uma razão de ser, e só quando o livro estiver pronto quem lê-lo entenderá; com a ressalva que dá para explicar o motivo, todavia, é muita coisa pra explicar aqui. Trata-se de uma história divertida, pitoresca e hilariante, mas que não deixa, ao mesmo tempo, de ser realística. Na qual narro à vida de um jogador inveterado, – um viciado nas cartas do baralho, assíduo frequentador dos cassinos, que se desenrola no início dos anos cinquenta, época remanescente, infelizmente, pra muitos e inclusive para ele, da tal proibição do jogo, mas que, mesmo assim, continuava nos cassinos clandestinos tenho a jogatina como sua profissão, – seu meio de vida... Enfim, a história de um autêntico e verdadeiro malandro na expressão da palavra.



Jornalismo na Alma-Qual a maior dificuldade que enfrentou para publicar seus livros? Como superou essa situação?
J.R.Viviani-A maior dificuldade?... Minha cara, eu não enfrentei a maior, enfrentei todas as que você possa imaginar!... O fato é que, como qualquer grande ilustre desconhecido escritor brasileiro, eu bati de porta em porta continuamente implorando como quem pede esmola ao feudalismo editorial brasileiro; era humilhante, pois, além de deixarem a clara impressão de sequer lerem as obras, nem resposta eu tinha. E isso foi por anos... Já admitia, apenas da frustração, ser impossível conseguir publicar alguma coisa. Até que um dia, felizmente, conheci o Clube de Autores que possibilita e oferece plenas condições para auto publicar-se. Foi conhecendo o Clube de Autores que meu sonho se tornou realidade. Depois de muito tempo publiquei todas as minhas obras, sem pedir favor a ninguém... E a eles, – do Clube, sou imensamente grato, pois, sem julgar se minhas obras têm algum valor literário, foram os que possibilitaram até essa entrevista! Do contrário, com certeza, continuaria eternamente escondido atrás da coxia do grande teatro da vida...   

Jornalismo na Alma-Com sente-se com a receptividade das pessoas que leram as obras?
J.R.Viviani-Meus livros, até agora, venderam muito pouco, pois, como você sabe, foram publicados por uma editora que não tem estrutura e nem propósito de fazer distribuição e muito menos o marketing publicitário das grandes editoras que distribuem seus livros por todas as livrarias do Brasil.  Então, por isso, não posso julgar a receptividade. Entretanto, com a ajuda que, felizmente, tenho tido de blogs especializados, a exemplo do seu, que honrosamente abrem espaço divulgando minhas obras, usando de sinceridade, sem falsa modéstia, digo que me sinto agradado e lisonjeado com os comentários elogiosos que leio nesses blogs parceiros; se os livros irão vender não importa; hoje, pra mim, essas opiniões é o que importa e que me realiza...  

Jornalismo na Alma-Tem planos para 2012 no universo da literatura?
J.R.Viviani-Tenho sim! O de continuar escrevendo, além do que estou escrevendo no momento, outros temas!
(Monteiro Lobato)

Jornalismo na Alma-Diga um autor preferido no Brasil? E por quê?
J.R.Viviani-Ora, minha querida!... Tenho tantos, que nem sei exatamente qual é o meu preferido, já que muitos me influenciaram desde a minha infância até chegar à idade que estou. Da época de menino gosto muito de Monteiro Lobato, ele me fazia sonhar com suas obras maravilhosas e inolvidáveis. Já mais crescido, na minha juventude, apreciei, aprendi e amei as obras do, talvez maior escritor brasileiro de todas as épocas, Machado de Assis. Já mais adulto gostei de outros e ainda gosto, como Érico Veríssimo, Cecília Meirelles, Lygia Fagundes Telles, Eça de Queiroz, João Guimarães Rosa, entre outros.       

Jornalismo na Alma-Diga um autor estrangeiro preferido? Por quê?
J.R.Viviani-A mesma coisa se passa com os estrangeiros; também tiveram épocas distintas na minha vida. Quando garoto adorava Mark Twain, em especial com obras que me marcaram como: “As aventuras de Tom Sawyer”, “As aventuras de Huckleberry Finn”; marcaram tanto que sinto até o cheiro das páginas dos livros. Pouco mais crescido, me encantou ler Alexandre Dumas com as obras como: “O conde de Monte Cristo”, “Os Irmãos Corsos”, e quem não leu “Os três mosqueteiros”? Acho que todos ou, pelo menos, conheceram através de filmes. Já Alexandre Dumas filho, me impressionou em “A dama das Camélias”. Pra encerrar e não encher mais a paciência dos leitores, não posso deixar de citar o escritor lusitano Almeida Garret.


Jornalismo na Alma-Qual a dica que você daria para futuros escritores?
J.R.Viviani-Quem sou eu pra isso?... Mas você é tão gentil que não posso deixar de tentar atendê-la, então vamos lá... Caro futuro escritor, minha dica é: não seja alienado e introspectivo; leia tudo o que puder e conheçam as obras de outros autores, pois, seguramente aprenderá se disciplinando e se corrigindo, entretanto, não se acue, seja audacioso como todo artista deve ser; ponha pra fora, sem receio, toda sua criatividade, – dê asas a ela e não tenha medo de errar...  

Jornalismo na Alma-Para encerrar gostaria de fazer um bate e volta com você.
 J.R.Viviani-

Uma pessoa: Carolina, minha filha querida.
Um desejo: escrever.
Um livro: “Reinações de Narizinho” – Monteiro Lobato.
Uma música: “Meu último desejo” – Noel Rosa.
Uma comida: uma bela “polenta com bracciolla”.
Uma bebida: vinho.
Uma frase: leiam, leiam sempre, ler é viver...
Animal de estimação: uma linda cachorrinha.
Filhos: a razão da vida.
Dinheiro: muito (se puder).
Felicidade: sempre.
Fama: talvez (não importa).
Religião: nenhuma (Deus – só Ele).
Blogueiros: sensacionais, maravilhosos.
Falsidade: jamais (quero distância).
(J.R.Viviani)

Se quiser conhecer mais sobre o autor e a obra clique AQUI!

Contato

You May Also Like

25 comments

  1. Eu adoooro essas entrevistas! Ótimo post flor!
    Eu quero te agradecer pelo convite que tu fez pra eu ser colunista aqui no seu blog. Eu me senti muito honrada, muito obrigada de verdade! Mas esse ano eu pretendo trabalhar, já faço faculdade e curso de inglês aí ficaria um pouco pesado eu ter tempo de postar no meu blog, cuidar das minhas outras redes sociais e ainda postar em uma coluna aqui. Mesmo assim, eu amei receber o convite e eu sempre vou ficar torcendo para o sucesso do seu blog! Mil Beijos!
    http://pensamentosdeumageminiana.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Gostei da entrevista....adorei conhecer o autor que parece ser uma pessoa super gentil!! Bks

    http://amazoniaumcaminhoparaosonho.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  3. é muito legal ver uma entrevista com um autor nacional já que infelizmente os nossos autores não recebem tanto valor quanto deveriam. Então achei megaaaaaaaaaaaaaaaaa legal isso. Ainda mais pq era um autor que eu não conhecia...
    beijos
    http://patonosapato.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  4. Obrigada pelo carinho, e que siga sempre em crescimento esse Embalaço que faz tanto sucesso.
    Aguardo você no novo post:
    http://embalaco.blogspot.com/2012/01/brushes-icones-sanrio.html

    Sempre interessantes seus posts, adoooro...

    ResponderExcluir
  5. adoreeeeeeeeeei paloma ! beeeeeeijos :*

    www.deliriosdeumcloset.blogspot.com

    ResponderExcluir
  6. nossa,que entrevista legal flor,bem recheada rs!
    bjokas linda , obrigada por sempre estar passando no meu blog , adoro voce e seu bog !
    bjokas
    !
    www.chatofbeauty.blogspot.com

    ResponderExcluir
  7. Adorei a personalidade do Viviani. Me identifiquei quando ele falou de Machado de Assis, tbm acho ele um dos maires escritores brasileiros. Beijos
    http://meuspreciosospes.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  8. adorei a entrevista! o autor foi completamente sincero e transparente, foi muito lgl conhecer um pouquinho das obras dle tambem! *-*

    --
    hangover at 16

    ResponderExcluir
  9. Nossa, com certeza é um senhor que já tem muita experiência no mundo literário. Nós temos mais é muito a aprender com essas pessoas. Cada resposta foi bem explicada e bem elaborada, e tbm gosto da escritora Cecília Merelles. Concerteza tenho que ler o livro. Bjinhos Paloma
    http://blogdaingridzinha.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  10. Não conhecia esse autor, mais gostei da entrevista e fiquei enterresada em ler os livros!!

    http://fashionbyscarllet.blogspot.com

    Bjkss**)

    ResponderExcluir
  11. Adoro as entrevistas de autores que tem aqui, uma melhor que outra. Sempre me delicio lendo, e fico morrendo de vontade conhecer mais da obra deles o/

    Pois é, manter um blog não é nada fácil. Por isso tantos não duram... Fiquei impressionada com aquela estatística dos 95% inativos :O
    Que bom que você gostou do post!

    Ah, posso pedir um favor Paloma? Vota no Muggle World no concurso do MNQ (meianoiteequinze.blogspot.com) e do Cute World (bnascimentooo.net.tc)?
    Obrigada, e desculpa te encher com isso HUAHEUHAUEAHEU Conta comigo pra qualquer coisa que precisar :)

    muggle-world.blogspot.com

    ResponderExcluir
  12. Adorei a entrevista. Realmente muito legal.
    http://www.senhoritaliberdade.com/

    ResponderExcluir
  13. oii lindaa.. obg por participar do sorteio. Já estou por aqui tbm.. amei o blog!!!

    beijos

    http://makemaniabyca.blogspot.com/2012/01/sorteio-especial.html

    ResponderExcluir
  14. Olá, Paloma.
    Tem selinho pra vc lá no blog.
    Bjs.

    ResponderExcluir
  15. Adorei a entrevista, ficou muito boa.
    As influências desse escritor são maravilhosas..Monteiro Lobato, Garret... Gostei!
    beijos
    Dps visita minha página no facebook?
    http://www.facebook.com/anapetala
    :D
    blog.anapetala.com.br

    ResponderExcluir
  16. Oi Paloma!

    Ele tem muitos livros publicados e antes não conhecia nenhum. Divulgação realmente é a alma do negócio.

    Parabéns pela entrevista.
    Bom Domingo!
    Beijos :D

    ResponderExcluir
  17. Ual que show a entrevista , adorei , e fiquei curiosa pra ler o primeiro livro citado
    http://perfeitinha-blog.blogspot.com

    ResponderExcluir
  18. Não conhecia essa autor. A entrevista dele ficou ótima, parabéns!
    Bjos e boa semana!
    amonailart.blogspot.com

    ResponderExcluir
  19. Eu já assitir uma entrevista no programa Sem Censura do criador do clube dos autores, uma bela iniciativa, já que no Brasil pessoas cheia de talento como o JR muitas vezes esbarram na falta de apoio de grandes editoras, as vezes dão mais valor a uma "obras" como o Veneno do escorpião...lamentável. Seus livros parecem ser bem envolventes.
    Gosto muito tb dos escritores que ele citou como Machado, Monteiro,Guimarães e Alexandre Dumas, alias o Conde de Monte Cristo amei ler e ver todas sua versões para o cinema, principalmente aquela com o Gerard Depardieu que sou muito fã.
    Já o livro do filho, A Dama das Camélias é tão conhecido, pena que nunca li.
    Parabéns Pa, pela bela entrevista e por dar essa força pra quem tem talento de verdade.

    ResponderExcluir
  20. Ler está materia, e junto arrancar as lagrimas que rolaram enquanto eu lia. O saber, que qão dificil é,
    a nós excritores abertura neste universo editorial.
    Há trinta anos que esperava, uma oportunidade e até que enfim a luz se abriu. Obrigada Agbook e Clube de Autores, a este espaço a ótima reportagem com o autor.
    Parabéns J.R.Viviani- e sempre sucesso.

    Att. Doranice de Oliveira

    ResponderExcluir
  21. Olá J.R.Viviani
    BOA TARDE.
    Passando por aqui novamente...
    Ontem esqueci do que me falou...
    Seguindo...
    E obrigado por haver visitado o ORNITOLOGIA.
    Águias - é uma ave muito especial, portadora de uma mega-visão, descrito até na Bíblia! e mais, muito linda e feroz reinando no grupo das aves de Rapina.
    Obrigado!
    Jisohde G. Posser - 120415 15.07

    ResponderExcluir
  22. Eu acompanho o blog do J.R. Viviani, e fico feliz pelo reconhecimento do trabalho dele. No Brasil temos ótimos escritores que não são valorizados como ele. Espero que ele faça muito sucesso.
    Parabéns J.R. Viviani.

    ResponderExcluir
  23. Ótima instrevista. O autor parece ser bastante humilde e gentil. Tenho vontade de ler o livro "Adeus Solidão".

    ResponderExcluir
  24. a capa do livro como vc ja me disse não é chamativa, mais a história é boa >< queria lê-lo mais o autor não respondeu o meu email :/
    http://garotoonerd.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  25. Bravo, Maestro. Mi enhorabuena y mi admiración. Me ha encantado la entrevista.
    Denota una gran sensibilidad y sencillez.
    Un aplauso prolongado. Desde España Galicia.
    Un baso.

    ResponderExcluir