Que grande aventura era a vida de Edmundo, ele acordava
todos os dias às seis horas da manhã e se lembrava da vida que não teve, dos amores
possíveis e impossíveis, daquele emprego dos sonhos que ele poderia ter
conseguido se tivesse encarado o medo de falar em público, e no fim ele
continuava buscando algum sentido nos dias que se repetiam, se perguntando se
era um dia a mais ou a menos. Em meio ao caos ele pensava nas coisas que não
podia ver, no que ele não podia ter e no que não podia ser.
O menino da cidade já não sabia mais
como era ter os pés tocando a terra. As paredes, os prédios, as avenidas, tudo
fazia com que ele se esquecesse como era olhar para longe e conseguir ver o céu
tocando a terra lá no horizonte. O menino tinha uma saudade no coração que ele
não entendia, nem sabia direito de onde vinha. Toda vez em que ele olhava pela
janela do ônibus e via as pessoas esperando pela próxima condução para poderem
ir para casa, cansadas, estressadas, ele pensava que aquela era uma vida
difícil e todos sabiam disso, mas era a vida que eles conheciam e que lhes era
alcançável.
Por entre tanta poesia urbana, tanta pressa e monotonia, por entre nossas lembranças mais profanas e nossa eterna agonia. Eu pude ver a luz escorrer pelos meus dedos, como o tempo se arrastar no meio do caos. Em um dia tão infernal, um silêncio crucial perpassava por entre os gritos da cidade em orgasmo. Eu pude ver, eu pude sentir, eu ainda tinha o hoje por entre os ontens de mim.
E hoje eu
estava ali. Eu vi o amor com meus próprios olhos. Nenhum poeta me contou.
Como um dia horrível, pode se tornar tão adorável? Como seria possível alguém que sequer acredita no amor, ver-se contrariado em apenas dois segundos? E em apenas dois segundos, decidir que seria capaz de fazer tudo para encontrar quem causara esse sentimento.Leonardo Vieira é um professor de Biologia, e vive uma vida extremamente tediosa, até que um dia azarento lhe mostra uma mulher no fim, e sem saber como vê-la de novo, Leonardo resolve atender ao pedido da moça e repetir todo o dia e todos os azares por qual passou.De novo é uma comédia romântica com uma escrita irreverente, engraçada e descontraída. A história se passa na cidade de Feira de Santana, em meio a confusões impensáveis e que instigam a imaginação do leitor. Léo conta como tudo aconteceu do seu ponto de vista. E junto com seus amigos, nada poderá impedi-lo de repetir os feitos loucos que o levou a experimentar o gosto viciante do amor.
Me sinto honrado por poder ver poesia. O mundo está cheio dela. Nas praças, nas praias, nos ônibus e até mesmo nos muros. Não há como a poesia se esvair, enquanto existir mundo, e enquanto profundo for o nosso ser. Hão de resistir e hão de renascer os poetas. As verdades estão por aí, e muitas são
indigestas. Algumas não conseguimos perceber. Poetas são aqueles que conseguem dizê-las de várias formas, seja num quadro ou num papel, a verdade, mesmo que indigesta, passa a ser vista como poesia, passa a ser sentida como é: algo inevitável.
Os livros de John Green sempre nos trazem questões, dentre essas sempre está a questão do infinito e da vida após a morte. Bem, não foi diferente em “Quem é você, Alasca?”. Eu tive uma ótima estória comigo durante essa leitura, ótimos personagens, acontecimentos divertidos, últimas palavras e aquele velho e chato acontecimento emocionante que dá uma reviravolta na estória e transforma os personagens. Bem, lógico que Green não inovou nesse acontecimento.
O lado bom de um livro
O
Best-seller, de Matthew Quick, aclamado pelos críticos e por milhões de
leitores já não é uma novidade há muito tempo. Todos os apaixonados por
literatura no mundo inteiro já conhece o pesado título O Lado Bom da Vida.
Porém, outros tantos ainda não conhecem essa estória. E é justamente para
realçar os pontos bons e ruins, que lhes trouxe essa resenha crítica.
Com
todo o engenho profissional, e toda a hegemonia da editora Intrínseca, não é
cabível simples avaliações de design ou diagramação. Por tanto, sobra a análise
da intelectualidade da obra, e da criatividade deste escritor. Visto que sem
nenhuma dúvida, é um livro no mínimo instigante, pois tanto o título quanto a ideia
da estória já convidam o leitor para um drama fascinante.
SIMPLES E EMOCIONANTE...
Ler uma estória que não parece que vai surpreender. Normalmente eu amo esse tipo de leitura, pois em sua maioria acabam me surpreendendo. O que esperar de um romance como esse? O livro “O Trio” de Alane S. A. Brito, parece chato, sem vida, e muito pouco chamativo. Não que eu negue a parte do pouco chamativo, mas a gente só descobre se um livro tem vida, após a sua última frase.
A perspicácia de um aprendiz. "Profundo"
Ler um livro de “auto-ajuda” não faz parte do meu roteiro de leituras, até porque eu não gosto desse termo para definir os livros filosóficos. Pois se fosse auto-ajuda, o leitor não precisaria procurar ajuda num livro, talvez o termo “outro-ajuda” ficaria mais adequado. Enfim, deixando os termos para trás, gostaria de acrescentar que adoro experiências novas, principalmente na leitura. E ainda bem que essa experiência só me trouxe prazeres.
Um coração em mil pedaços iguais
Hoje em dia é difícil ver livros poéticos de qualidade, talvez uma poesia ou outra seja de bom nível, mas encontrar uma obra que te faz pensar sobre tudo, e te impressione a cada verso, isso é bem raro. Eu esperava algo parecido do livro “Coração de vidro”, porém me decepcionei.
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Romances policiais são sempre uma boa leitura, e arrisco-me em dizer que deve ser o gênero que os brasileiros mais escrevem, temos ótimos representantes aqui. Porém, quando li o livro “Rico e Joana em o pirulito assassino”, notei muita coisa que acrescentou nesse gênero algo novo, a autora Maria Izabel Gomes Silva conseguiu colocar a alma brasileira nessa divertida aventura.
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Deveria ser um livro agradável...
por Jadson L Ribeiro
Nos últimos dias eu tive o livro “Se arrependimento matasse”, de Alma Cervantes, como um companheiro noturno, um companheiro ao qual tive o prazer de conhecer durante uma estória arrepiante de suspense e terror. E apesar da capa do livro não ser lá essas coisas, eu esperava que a estória me surpreendesse. Bem, a trama escrita por Alma, me surpreendeu sim, porém no final, o que é de se esperar de um livro de suspense. Todavia, é preciso que o autor saiba levar essa trama causando a cada página uma vontade de prosseguir lendo e descobrindo. Alma Cervantes não conseguiu fazer isso.
Uma aventura épica em Camelot
Nesse meu pouco tempo como crítico, conheci histórias incríveis e inovadoras, de escritores que ainda estão no início de carreira. E sou testemunha do talento brasileiro para a escrita. Devo dizer, que a qualidade do livro “O Mago de Cametot” não me impressionou, pois eu já sabia que seria um livro ótimo, e sabia também que não me arrependeria de ler tal estória fantástica.
O que poderia fazer um leitor se viciar numa trama? O que poderia fazê-lo ler um livro e a cada linha passada ter mais vontade de continuar lendo? É algo que muitos escritores se perguntam, e tentam alcançar. Pois bem, Leonardo Barros descobriu, e fez de “Presságio – O assassinato da freira nua”, um livro realmente intenso.
Parceria Senhor das Noite - Jornalismo na Alma
Uma história fantástica em Orum
Uma história, não é simplesmente “uma história”. Ela é um meio de levar seus leitores para mundos novos, de nos transportar a realidades incríveis, as quais antes somente o autor poderia trafegar livremente. Uma história nos faz conhecer personagens, que apesar de serem imaginários, nos ensinam a conhecer a nós mesmos. E é sobre uma história assim que eu vim falar, uma obra chamada: “A saga de Orum – Os Guerreiros Sagrados”.
Por J. L. Ribeiro
Os momentos que me faziam feliz, os pensamentos que me faziam humano, não os vejo mais aqui, não os vejo mais em mim, e tentar entender me deixou insano. Poucos entendem minha ira, poucos compreendem que precisei me libertar dos sentimentos, precisei prender os pensamentos que tentam parar minha busca.
Traga-me mais uma xícara de café, eu preciso analisar o comportamento feminino. Caso queira saber, não sei por que me dei essa tarefa, sou tão homem quanto os homens que mentem, assim como os que não ligam no dia seguinte, sem falar da minha fraqueza de sempre perguntar: e aí? Foi bom?
Hoje trouxe a resenha de uma aventura sem igual, que vai além do real, e nos faz viajar. Hoje venho falar de Life Of Pi.
Como poderia definir um filme como As aventuras de Pi? Se eu fosse escolher uma palavra, seria: “incrível”. Uma das melhores produções que pude ter a honra de ver. Sem dúvida, este filme mereceu os diversos Oscars que ganhou, tamanha a qualidade, tamanha a capacidade de transformar um enredo, que aparentemente não ia surpreender muito, num filme espetacular.
Se por acaso estiver procurando um filme diferente, inovador, e totalmente único, que estimule os seus pensamentos, sua noção do real e do irreal, o nome deste filme é Mr. Nobody. Já faz um tempo que assisti, mas desde então, ainda não me apareceu um estilo de filmagem e enredo que me impressionasse tanto quanto o deste filme. Então resolvi fazer esta crítica, pois as pessoas precisam conhecer esta história tão marcante que é a do menino, jovem e velho, chamado de Nemo Nobody.
Um dia um grande amigo meu me perguntou qual era o motivo pelo qual eu escrevia, tentei responder, tentei lhe dizer algo razoável, mas a verdade se quiser saber, é que fazemos o que fazemos por puro egoísmo. Escrevo porque me sinto bem fazendo isso, não penso em melhorar a vida de ninguém, assim como não penso em piorá-las. Pois todos nós somos egoístas, tentamos diferenciar o bem do mau, mas na verdade não existe bem e muito menos mal, a única coisa que existe é solidão.