Font Image:Revista Rolling Stone |
Por Paloma Viricio
Você era como uma borboleta
Leve, suave, perfeita e frágil.
Mas havia uma grande diferença
Entre os seres de asas e você.
Porque você era minha sempre.
As cores do seu saree simbolizavam
O brilho da minha felicidade.
Seus olhos... esses eram a razão da minha existência.
E onde passaria meus dias,
Minhas manhãs...
Senão ao teu lado?
Na nossa Índia havia muitos templos
Banhados de ouro,
incensos, fé.
Mas o meu maior templo era o seu corpo.
Teri Galliyan, suas memórias, escritas esparramadas
Como as flores que um dia ofereci a Krishna
Pelo simbolismo do amor que viveu com Radha.
Muito parecido, com o qual sentia por você.
E essas memórias, consolavam meu coração
E ao mesmo tempo me torturavam.
Desligado do mundo,
Mesmo no trânsito barulhento de Delhi,
O Tuk Tuk balançava mais do que
As batidas do meu coração.
Estava partindo para longe, outro país,
Mas suas memórias ficavam aqui
Como os dias frios que passei ao seu lado.
E minha dor era você, era amor, era pleno...
Real.
Copia proibida sem autorização. Faz parte do meu livro sobre a Índia que mostro logo, logo para vocês.
Beijos, Beijos!
Beijos, Beijos!
Edgar Allan Poe é considerado um dos mais influentes escritores da humanidade – seu poema “ O Corvo” é um eterno sucesso de público e crítica. Esta edição apresenta um novo ponto de vista sobre o mais famoso poema de Poe. A tradução inédita de Luiz Antonio Aguiar e seus comentários combinam com maestria com a interpretação contemporânea do ilustrador Ryan Price. Nesse encontro inusitado, espelham-se o suspense e o esmero de composição característicos de Poe, precursor de diversos gêneros literários, como o fantástico, o gótico, a novela policial e a ficção científica.
Encontre Monólogo de Julieta também no:
Me sinto honrado por poder ver poesia. O mundo está cheio dela. Nas praças, nas praias, nos ônibus e até mesmo nos muros. Não há como a poesia se esvair, enquanto existir mundo, e enquanto profundo for o nosso ser. Hão de resistir e hão de renascer os poetas. As verdades estão por aí, e muitas são
indigestas. Algumas não conseguimos perceber. Poetas são aqueles que conseguem dizê-las de várias formas, seja num quadro ou num papel, a verdade, mesmo que indigesta, passa a ser vista como poesia, passa a ser sentida como é: algo inevitável.
Quase todas as pessoas já passaram por
períodos de solidão. E por que não aproveitar e colocar no papel essa frase
sombria, transformando-a em luz? Foi isso que fez a jornalista Paloma Viricio
ao escrever e publicar o primeiro livro, titulado Poesias que Sangram.