Jornalismo Online
Cada vez mais a tecnologia caminha com longos e rápidos passos. Essa agilidade faz com que as formas de comunicação entre os indivíduos sofram drásticas mudanças. E o jornalismo online, intensificado há uma década, é fruto de toda essa nova forma de comunicar e manter-se informado.
Webjornalismo: o que é notícia no mundo Online
É o que enfatiza o autor Carlos Castilho, em um de seus textos, titulado: “Webjornalismo: o que é notícia no mundo Online”. Com a web 2.0, o jornalismo cada vez mais tem que buscar novas formas de interagir e informar ao mesmo tempo.
Uma questão muito comentada no texto, é referente ao futuro da profissão do jornalista. Com o crescimento do acesso de cada vez mais pessoas na internet, a criação de notícias deixou de ser monopolizada pelos jornalistas. A web 2.0 , proporcionou que pessoas criem e divulgue o que para elas é notícias, através de blogs e outras ferramentas de relacionamento virtual.
Qual o futuro do jornalismo online?
Isso foi gerado porque a grande mídia tratava a noticiabilidade muito mais por questões nacionais, e as pessoas passaram a querer ver algo sobre seu bairro, sua cidade e etc.
Com a web, além de participarem ativamente de sites onde as matérias são produzidas por comunicadores, eles viram a possibilidade de criar seus próprios canais de comunicação.
Entretanto, não podemos esquecer que um jornalista graduado, aprende todas as técnicas para a elaboração de textos noticiosos e muitos mais. A possibilidade dessa área de trabalho não necessitar de formação acadêmica é algo inaceitável. Somente os que estudam a fundo a comunicação social, sabem que os meios comunicacionais e seus profissionais carregam grande poder em punho.
Entretanto, não podemos esquecer que um jornalista graduado, aprende todas as técnicas para a elaboração de textos noticiosos e muitos mais. A possibilidade dessa área de trabalho não necessitar de formação acadêmica é algo inaceitável. Somente os que estudam a fundo a comunicação social, sabem que os meios comunicacionais e seus profissionais carregam grande poder em punho.
Qual a responsabilidade de um comunicador
Estes são capazes de formar opiniões, colocar em foco assuntos discutidos pela sociedade, não apenas informar. A responsabilidade de um profissional da comunicação é grande, pois este não mexe apenas com simples notícias, pode afetar e mudar vidas.
O grande problema é que pela facilidade de produzir conteúdos, as pessoas tendem a achar que podem substituir o trabalho do jornalista. Se for assim, também não teria necessidade da formação do profissional em informática, já que muitos curiosos conseguem aprender através de aulas online, por exemplo.
O grande problema é que pela facilidade de produzir conteúdos, as pessoas tendem a achar que podem substituir o trabalho do jornalista. Se for assim, também não teria necessidade da formação do profissional em informática, já que muitos curiosos conseguem aprender através de aulas online, por exemplo.
Do jornal impresso para o Jornal Virtual
Outra questão é referente a migração do jornal impresso, para o mundo virtual. Essa hipótese está gerando várias discussões e opiniões diversas. O murmurinho da vez é a migração de jornais brasileiros de grande prestigio, como o Jornal do Brasil. Porém o JB, só se tornará totalmente versão online pois precisa reduzir custos. Será que se não houvesse essa necessidade, ele já teria aderido ao mundo virtual completamente?
Jornalismo tradicional irá acabar?
Caso, realmente se concretize, serão várias as adaptações. As pessoas no Brasil, ainda prevalecem a cultura de ter a notícia em mãos e muitos não querem pagar por notícias online. Ainda temos outro problema que é o da Exclusão Digital, ainda forte em nosso país. A maioria das pessoas têm acesso a internet, seja através de computadores pessoais ou Smartphone.
Mas, devemos lembrar que muitas outras não possuem nem energia elétrica, e sabe-se lá quando terão acesso a rede de computadores. São várias as questões levantadas pelo jornalismo online, que mesmo em uma década, ainda é algo novo para muitos. Enfim, sendo online ou não a importância do jornalista é indiscutível para a qualidade da informação.
Mas, devemos lembrar que muitas outras não possuem nem energia elétrica, e sabe-se lá quando terão acesso a rede de computadores. São várias as questões levantadas pelo jornalismo online, que mesmo em uma década, ainda é algo novo para muitos. Enfim, sendo online ou não a importância do jornalista é indiscutível para a qualidade da informação.
A obra o que é webjornalismo de Paloma Viricio foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Obs.: Todos os textos produzidos neste blog são da minha autoria e estão registrados. Se utilizá-los, por favor lembre-se dos créditos.
Por Paloma Viricio
O que é Cibercultura para Lévy?
Para Pierre Lévy, o ciberespaço é uma espécie de ambiente aberto pela inter conexão mundial de computadores e das memórias destes. Seria um novo universo onde as pessoas estariam participando de uma nova forma de comunicação, através de novas tecnologias digitais. Fica claro no texto de Lévy, que a web é o maior meio onde a cibercultura trona-se atuante, entretanto, ela também está presente nos celulares, TVs portáteis e outras convergências tecnológicas.Quando surgiu o Ciberespaço?
O Ciberespaço é um novo mundo feito de todos para todos. Isso porque os indivíduos compartilham uma espécie de inteligência coletiva. Não é apenas um que pode produzir conteúdo. Esse conceito esfarelou-se. O “ Ciber “ é o lugar de todos. O indivíduo tanto pode usufruir como também nutri o ambiente virtual.
A comunicação muda sua forma tradicional, já que, todos compartilham uma inteligência que torna-se única,é a junção intelectual do coletivo. Lévy enfatiza que as realidades virtuais servem cada vez mais como mídia de comunicação. Também deixa claro que a intenção não é substituir o real, mas sim, fortalecer e facilitar ainda mais as relações de carne e osso.
O que é Cibercultura? Exemplos
Outro fator que possibilita o sucesso da cibercultura, segundo o pesquisador, é a emersão da web 2.0. Foi nela que os indivíduos puderam participar ativamente do processo comunicacional, antes impossível na web 1.0.
O ser humano passou a ter mais facilidade para utilizar a máquina computador. No ciberespaço os indivíduos é que têm poder de transformar tudo a todo o momento. Por isso, que Lévy afirma que o “ciber” é um mundo virtual, imenso que está sempre em mutação.
O ser humano passou a ter mais facilidade para utilizar a máquina computador. No ciberespaço os indivíduos é que têm poder de transformar tudo a todo o momento. Por isso, que Lévy afirma que o “ciber” é um mundo virtual, imenso que está sempre em mutação.
A obra O ciberespaço de todos de Paloma Viricio foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Obs.: Todos os textos produzidos neste blog são da minha autoria e estão registrados. Se utilizá-los, por favor lembre-se dos créditos.
Os portugueses avistaram terras brasileiras em 1500. Ao chegar,encontraram primitivos habitantes do nosso país, os índios. Em primeiro momento a comunicação entre as duas partes deu-se por meio de gestos devido às diferenças linguísticas. No começo os portugueses apenas se interessaram em explorar o pau-brasil, que retiravam das matas com ajuda dos índios, que lhe prestavam serviços em troca de algumas bugingangas, como tecidos, colares de vidro e etc.
Mas foi por volta de 1532, que tudo mudou, pois a partir daí os portugueses passaram a implantar um sistema econômico e administrativo no Brasil. Para isso precisavam de mão de obra, passando assim a escravizar os nativos da terra, que se revoltaram por serem privados de sua liberdade. Com isso geraram-se vários conflitos, guerras, destruição, pois portugueses criaram uma espécie de choque cultural entre índios e brancos.
Mas foi por volta de 1532, que tudo mudou, pois a partir daí os portugueses passaram a implantar um sistema econômico e administrativo no Brasil. Para isso precisavam de mão de obra, passando assim a escravizar os nativos da terra, que se revoltaram por serem privados de sua liberdade. Com isso geraram-se vários conflitos, guerras, destruição, pois portugueses criaram uma espécie de choque cultural entre índios e brancos.
Brasil: Um país de múltiplas raças
O índio adaptou-se muito bem na parte pecuária, entretanto na parte agrícola não obtiveram o mesmo êxito, devido a questões culturais, agredindo o ethos dos índios. O nativo não foi criado para ficar abaixado trabalhando na agricultura e sim para ser guerreiro.
Então os portugueses resolveram trazer mão de obra africana para trabalhar nas terras. Começa então a formação da raça do país. Segundo o livro Cultura brasileira e identidade nacional, de Ortiz, o brasileiro foi caracterizado como homem sincrético, produto do cruzamento de três culturas distintas: a branca (área européia), a negra (afro - América) e a índia (indo - América).
Então os portugueses resolveram trazer mão de obra africana para trabalhar nas terras. Começa então a formação da raça do país. Segundo o livro Cultura brasileira e identidade nacional, de Ortiz, o brasileiro foi caracterizado como homem sincrético, produto do cruzamento de três culturas distintas: a branca (área européia), a negra (afro - América) e a índia (indo - América).
Supremacia Racial do Mundo Branco
Sendo que a força da parte colonizadora prevalecia. Como afirma Nina Rodrigues, quando diz que, a supremacia racial do mundo branco, destaca 3 pontos que seriam tidos como principais:
Com base nestes, podemos concluir que o homem branco etnocêntrico, por ser tido como ‘civilizado’, prevalecia como colonizador e superior ao índio e negro, não vendo valor algum na cultura do “outro” valorizando,sempre a cultura do “eu”, já que, caso o contrário, alteraria a geração de riqueza do branco no Brasil.
1) As raças superiores se diferenciam das inferiores;
2) no contato inter-racial e na concorrência social vence a raça superior;
3) a história se caracteriza por um aperfeiçoamento lento e gradual da
atividade psíquica, moral e intelectual.
Com base nestes, podemos concluir que o homem branco etnocêntrico, por ser tido como ‘civilizado’, prevalecia como colonizador e superior ao índio e negro, não vendo valor algum na cultura do “outro” valorizando,sempre a cultura do “eu”, já que, caso o contrário, alteraria a geração de riqueza do branco no Brasil.
Sincretismo Religioso e Linguístico no Brasil
Então colonizadores, sentiram a necessidade de homogeneizar a linguagem e a religião no Brasil, surgindo assim o sincretismo. Para isso, portugueses trouxeram os jesuítas para o novo mundo, com objetivo de converter os pagãos ao cristianismo e implantar a língua portuguesa, homogeneizando todo país em um só idioma e religião, facilitando assim a comunicação entre colonizadores e colonizados, que trabalhavam sob a direção destes.
“Foi por intermédio do ensino religioso que se recrutaram, em todo caso, os Primeiros elementos dotados de dimensão intelectual."
Jesuítas trazem Deus para o novo mundo
Para a igreja católica, trazer Deus para o novo mundo, era também um meio de evitar a decadência da religião que já enfrentava tribulações na Europa, devido à reforma protestante, que fez uso da alfabetização e acesso á bíblia, como a partir de Lutero e suas 95 teses. No Brasil o povo estaria na mão da igreja, já que o poder do intelecto era dos jesuítas, como mostra o livro, Síntese da História da Cultura Brasileira, de Sodré, em um de seus trechos:“Foi por intermédio do ensino religioso que se recrutaram, em todo caso, os Primeiros elementos dotados de dimensão intelectual."
E só o destino religioso poderia explicar e justificar os estudos, uma vez que nenhuma outra atividade necessitava dos elementos fornecidos pelo ensino. Só para difundir preceitos religiosos se recebiam e utilizavam os conhecimentos. Os únicos elementos dotados de dimensão intelectual, na colônia, são, realmente, os religiosos, e em particular os membros da companhia de Jesus.
O ensino jesuítico, por outro lado, conservado á margem, sem aprofundar a sua atividade e sem preocupações outras senão as do recrutamento de fiéis ou de servidores, tornava-se possível porque não perturbava a estrutura vigente, subordinava-se aos imperativos do meio social, marchava paralelo a ele.
Com os negros, não foi diferente. Logo, que viam da áfrica e desembarcavam no porto do Brasil, eram batizados pela igreja e recebiam outro nome. Além de serem escravizados, eram obrigados a deixar toda sua cultura de lado e absorver a européia,caso o contrário eram brutalmente castigados.
O ensino jesuítico, por outro lado, conservado á margem, sem aprofundar a sua atividade e sem preocupações outras senão as do recrutamento de fiéis ou de servidores, tornava-se possível porque não perturbava a estrutura vigente, subordinava-se aos imperativos do meio social, marchava paralelo a ele.
A escravidão e o sincretismo
Entretanto, devemos ressaltar que a igreja conseguiu alcançar seus objetivos muito bem, sincretizando o Brasil. O resultado é um país que fala a mesma linha de norte a sul. Mas no começo não foi assim, para conseguir se comunicar com os nativos, os jesuítas usaram o entretenimento como auxiliar para fixar na mente dos índios o catolicismo e a língua portuguesa, através de peças teatrais e músicas.Com os negros, não foi diferente. Logo, que viam da áfrica e desembarcavam no porto do Brasil, eram batizados pela igreja e recebiam outro nome. Além de serem escravizados, eram obrigados a deixar toda sua cultura de lado e absorver a européia,caso o contrário eram brutalmente castigados.
Como ressalta O livro de Ortiz, ao afirmar que a absorção incompleta de elementos católicos pelos cultos afro-brasileiros demonstra, uma incapacidade de assimilação da população negra dos elementos vitais da civilização européia.
O sincretismo atestaria os diferentes graus de evolução moral e intelectual de duas raças desiguais colocadas em contacto. Para ele o fenômeno do sincretismo religioso se dá quando existe um sistema – partida (memória coletiva) que comanda a escolha e depois ordena, dentro de seu quadro, o objeto, escolhido.
Um exemplo, Santa Bárbara é Iansã na medida em que existe uma memória africana que escolhe, entre as santas católicas, aquela que possui um elemento analógico á divindade africana, a chuva.
O que é a memória coletiva para os africanos seria, para nós, a própria ideologia produzida pelos intelectuais neste ponto uma diferença se impõe em relação ao sincretismo religioso. A memória coletiva africana se aproxima mais do mito, uma vez que tende a permanecer idêntica a si mesma.
Nos cultos afro-brasileiros procura-se reatualizar uma memória que existiria em principio destes tempos imemoriais.
O sincretismo atestaria os diferentes graus de evolução moral e intelectual de duas raças desiguais colocadas em contacto. Para ele o fenômeno do sincretismo religioso se dá quando existe um sistema – partida (memória coletiva) que comanda a escolha e depois ordena, dentro de seu quadro, o objeto, escolhido.
Um exemplo, Santa Bárbara é Iansã na medida em que existe uma memória africana que escolhe, entre as santas católicas, aquela que possui um elemento analógico á divindade africana, a chuva.
Sincretismo Religioso
Isto significa, porém, que o sistema africano de classificações se confunda com o sistema católico; a memória coletiva áfrica conserva sua autonomia mesmo que o elemento sincretizado provenha de uma fonte exterior a ela.O que é a memória coletiva para os africanos seria, para nós, a própria ideologia produzida pelos intelectuais neste ponto uma diferença se impõe em relação ao sincretismo religioso. A memória coletiva africana se aproxima mais do mito, uma vez que tende a permanecer idêntica a si mesma.
Nos cultos afro-brasileiros procura-se reatualizar uma memória que existiria em principio destes tempos imemoriais.
Heranças Culturais brasileiras
Apesar de toda a imposição dos colonizadores, ainda permaneceram heranças culturais de negros e índios.Alimentos: Mandioca, pamonha, canjica (indígenas); cocada, feijoada,
Palavras: Jacaré, Ipê, Copacabana, Ipanema, (Indígenas); cachaça,
moleque, xingar, samba (africanas).
Estes costumes permaneceram porque não atrapalhavam nos interesses lucrativos dos portugueses.Ainda assim, usamos em nosso cotidiano mais influencias culturais implantadas pelos colonizadores.
Contudo, a junção das três etnias: branco, índio e negro formam a cultura brasileira, que é constituísse ainda por diversas sub-culturas regionais.
A obra Sincretismo Religioso e Linguístico no Brasil de Paloma Viricio foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Obs.: Todos os textos produzidos neste blog são da minha autoria e estão registrados. Se utilizá-los, por favor lembre-se dos créditos.
Por Paloma Viricio
Meios de Comunicação de Massa
Os meios de comunicação não somente tem o papel de informar, mas também influenciam diretamente a vida das pessoas. Basta observar o poder da TV, que é um veículo massivo, portanto de grande abrangência.As novelas são um ótimo exemplo... se tal personagem usa determinada roupa ou sapato, logo maioria das pessoas que assistem à película, começarão a usar os mesmos vestuários da personagem famosa.
O que é Agenda Setting
Os veículos comunicacionais criam conceitos, modas e ideologias, ou sustentam outras já existentes. Eles pautam a vida das pessoas. Como enfatiza o termo Agenda Setting, da Teoria do Agendamento, onde a mídia seria mediadora entre o indivíduo e realidade ao qual estariam inseridos mesmo distante.
A influência da mídia : O caso Escola Base
Quando uma personagem de novela dita uma nova moda, as pessoas tendem a se influenciar porque assim estariam se inserindo nessa citada realidade. Por isso é fundamental que os profissionais da comunicação tenham total conhecimento da arma tão poderosa que manuseiam.Isso é de primordial importância para que casos com o da Escola Base, onde educadores foram acusados injustamente de abuso sexual, por influência da mídia, não voltem a acontecer.
O Texto na TV - Vera Íris Paternostro
O jornalista não deve opinar (na maioria das vezes), e sim informar, sempre ouvindo dois extremos de um mesmo caso, para que com isso o receptor possa chegar a uma conclusão própria. Os meios de comunicação podem mudar vidas, modificar histórias. È o que enfatiza Vera Íris Paternostro, em seu livro O texto na TV, onde fala sobre o poder que possui o veículo."Nada mais é do que um eletrodoméstico - mais ou menos sofisticado. Mas é muito mais quando percebemos que influencia atitudes, determina valores, muda comportamentos, redireciona caminhos, questiona posturas, revela avanços, denuncia atrocidades, discute, analisa, comenta, explica, informa, ensina, entretém e deseduca. E também emociona choca, revolta, entristece e alegra ... Por tudo isso, o poder de quem está trabalhando nesse veículo é assustador, e é preciso que valores muito sólidos estejam presentes em quem o exerce, qualquer que seja a função".
Assim concluímos que veículos comunicacionais, tem fundamental cunho na construção da identidade dos indivíduos na sociedade.
A obra A influência da comunicação no cotidiano das pessoas de Paloma Viricio foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Obs.: Todos os textos produzidos neste blog são da minha autoria e estão registrados. Se utilizá-los, por favor lembre-se dos créditos.
Equipe TV Zimbo
Por Paloma Viricio
Determinação, luta e ousadia. É assim, que define Maria Kadimi (In Memorian), 20, os cinco anos que está vivendo no Brasil. Desde criança alimentou o sonho de ser jornalista e sempre brincava de entrevistar amigos e parentes. Veio da Angola, e no país do futebol está conseguindo concretizar a tão sonhada formação. Maria foi muito bem recebida pelos brasileiros e criou muitas amizades. Ela participa de festas e eventos da comunidade angola aqui no Brasil. Essa é uma forma de matar as saudades de casa e de sua cultura. Kadimi, mora com um de seus quatro irmãos, que também estuda fora do país de origem. Mas que uma história, a concretização de um sonho, virou uma lição de vida. Eram exatamente 6 horas da noite, dentro do terceiro vagão do trem destino à Japeri, estação Engenho de dentro, que começamos a entrevista.
Paloma Viricio: Por que você escolheu o Brasil como lugar para estudar?
Maria Kadimi: Porque já tinham pessoas da minha família estudando aqui no Rio de Janeiro, isso facilitou a escolha.
Paloma Viricio: Como foi a receptividade dos brasileiros?
Maria Kadimi: Fui bem recebida quando cheguei aqui , não sofri nenhum tipo de preconceito.
Paloma Viricio: Em que área do jornalismo pretende atuar? Já teve alguma experiência profissional?
Maria Kadimi: Quero atuar na Televisão. Já tive experiência na faculdade e em um estágio que fiz na TV Zimbo. É uma emissora da Angola, que faz entrevistas com personalidades brasileiras. Esse estágio me motivou ainda mais à seguir em frente na carreira que escolhi.
Paloma Viricio: O que é jornalismo para você?
Maria Kadimi: È algo que você tem que fazer e gostar, porque é uma profissão que aprendemos cada dia mais. È estarmos em contato com novas formas de culturas.
Paloma Viricio: Você já passou por alguma dificuldade? Qual? Ainda passa?
Maria Kadimi: De interpretar algumas matérias, porque alguns ensinamentos que aprendi no meu país eram diferentes do que aprendi aqui, como por exemplo, cultura brasileira. Lá tive base de cultura angolana... Então essas coisas mudam e temos que nos adaptar. Mas agora já consigo compreender melhor e entendo muito bem.
Paloma Viricio: Em sua opinião o que uma pessoa tem que fazer para conseguir almejar o sucesso profissional?
Maria Kadimi: Primeiro lugar você tem que gostar e se dedicar. Se você não gostar não adianta, as coisas não irão correr bem.
Paloma Viricio: Do que você sente mais saudade?
Maria Kadimi: Da minha família, sem dúvida.
Paloma Viricio: O que mudou na sua vida quando você começou a viver no Brasil?
Maria Kadimi: Ganhei muita experiência, não só cultural, mas também aprendi a se manter aqui sozinha, somente com meu irmão. Ganhei mais maturidade.
Paloma Viricio: Qual a maior lição que vai levar do Brasil?
Maria Kadimi: Aprendi a valorizar todo o momento quem vivi aqui, porque além de ganhar minha formação, criei muitas amizades.
Paloma Viricio: Se não estivesse cursando jornalismo, qual profissão escolheria? Por quê?
Maria Kadimi: Medicina. Porque acho muito gratificante poder salvar uma vida, ajudar as pessoas.
Paloma Viricio: Você admira algum jornalista? Qual? Por quê?
Maria Kadimi: Em Angola amo o jornalista Ernesto Bartolomeu. Porque eu o acho bom profissional, se entrega, tem vontade e gosta do que faz. Já aqui no Brasil admiro a Patrícia Poeta, porque além de ser inteligente e linda, ela gosta do que faz domina o jornalismo.
Paloma Viricio: O que você acha dessa não exigência do diploma de Curso Superior de Jornalismo no Brasil?
Maria Kadimi: É uma questão polêmica. Com o avanço das tecnologias, as pessoas começaram a fazer coisas que antes só eram feitas pelos jornalistas. Mas o diploma é importante porque muitos pensam que sabem fazer matéria e apurar notícias, mas não tem as técnicas que aprendemos em quatro anos, quando fazemos uma graduação.
Paloma Viricio: Você já pensou em escrever um livro? Sobre que assunto?
Maria Kadimi: Eu penso em escrever uma autobiografia, porque eu quero mostrar para todo tudo o que eu já vivi. Não é fácil ir estudar em outro país e essa virtude é para poucos. Quero me mostrar para o mundo.
Maria Kadimi (In Memorian) e Lázaro Ramos
A obra Da Angola para o Brasil de Paloma Viricio foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Com base na obra disponível em palomaviricio.blogspot.com.
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